Postos que lavavam dinheiro do PCC são fechados no MA e mais dois estados

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A nova fase da Operação Carbono Oculto, deflagrada pela Polícia Civil do Piauí com apoio do Ministério Público, interditou postos de combustíveis em três municípios do Maranhão. A investigação mira um esquema bilionário de lavagem de dinheiro e fraude no mercado de combustíveis que teria ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Os estabelecimentos fechados ficam em Caxias, Alto Alegre e São Raimundo das Mangabeiras.

Segundo as autoridades, o grupo usava empresas de fachada, fundos de investimento e fintechs para movimentar recursos ilícitos, além de vender combustível adulterado e sonegar impostos em larga escala. A operação determinou o sequestro de R$ 348 milhões em bens de 10 pessoas físicas e 60 empresas, entre elas redes de postos que atuam no Maranhão, Piauí e Tocantins. Também foram apreendidos quatro aviões e veículos de luxo, entre eles um Porsche de R$ 550 mil.

Documentos apontam que os suspeitos utilizavam laranjas e holdings para ocultar patrimônio e que parte das movimentações, avaliadas em cerca de R$ 5 bilhões, segue o mesmo padrão da primeira fase da operação, considerada a maior já realizada no Nordeste contra o crime organizado. As investigações seguem em sigilo e contam com a colaboração de órgãos de controle fiscal e financeiro.

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