Josimar critica agiota morto e nega envolvimento em propina

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Durante o depoimento prestado na quinta-feira (25) ao Supremo Tribunal Federal (STF), o deputado federal Josimar de Maranhãozinho voltou a negar qualquer envolvimento em um suposto esquema de cobrança de propina sobre emendas parlamentares. Ele também não poupou críticas ao agiota Josival Cavalcanti da Silva, o Pacovan, morto em maio de 2024 em Zé Doca. O trecho foi revelado pelo jornalista Domingos Costa.

Questionado sobre um áudio atribuído a Pacovan, no qual o empresário dizia que o prefeito de São José de Ribamar “só pagava se fosse para ele” e mencionava um valor pendente de R$ 1,5 milhão, o deputado afirmou desconhecer o conteúdo e tentou desqualificar o autor da gravação.

“O Pacovan era uma pessoa analfabeta. Ele falava pelos cotovelos. Deve ter sido uma expressão que ele tenha usado, porque eu não tinha nada a receber lá”, disse o parlamentar.

Josimar alegou ainda que nunca teve relação financeira com o empresário e que tentou evitar conflitos com ele. “Eu não tinha nada a ver com o negócio de São José de Ribamar. Ele era insistente, um cara chato mesmo. Se eu pudesse nunca ter conhecido, não teria conhecido. Mas conheci, tentei conviver até o momento que deu com ele”, declarou.

O depoimento foi prestado no âmbito da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), que acusa o deputado de participar de um esquema de desvio de recursos públicos por meio de emendas parlamentares destinadas ao município.

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