O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Maranhão deflagrou, nesta quarta-feira (5), a Operação Acqua Alta, que investiga possíveis irregularidades na contratação da empresa Veneza Construções e Locações Eireli pela Prefeitura de Buriticupu. A ação cumpre dez mandados de busca e apreensão em São Luís, Imperatriz, Buriticupu, Presidente Dutra e Cantanhede. O prejuízo estimado ultrapassa R$ 7 milhões.
Segundo o MPMA, há indícios de inexecução contratual e desvio de recursos públicos em obras supostamente pagas e não realizadas. Parte dos valores teria sido repassada a servidores municipais, familiares dos envolvidos e à empresa Alpha Construções e Serviços Ltda., ligada ao atual prefeito João Carlos, de acordo com as investigações.
Os documentos e equipamentos apreendidos serão analisados pelo Laboratório de Tecnologia contra a Lavagem de Dinheiro (LAB-LD) e pelo Gaeco para subsidiar novas medidas judiciais. A operação teve apoio das Polícias Civil e Militar, além de promotores de Justiça de Cantanhede e Açailândia.

